terça-feira, 9 de outubro de 2012

Bebidas energéticas: um alerta!

FOLHA DE SÃO PAULO

Isso foi o que constatou uma pesquisa feita pelo jornal Folha de São Paulo.
O efeito placebo, ataca novamente, o que não fazemos para tentarmos dar um (a) de esperto, ou melhor tentar otimizar algo derradeiro? Olhem o que o jornal Folha de São Paulo constatou sobre as ingestão de energéticos em excesso.
A categoria de energéticos é a que mais cresce no mercado de bebidas sem álcool. As vendas, puxadas por jovens, subiram 36,4% em 2010, mostram os últimos dados nacionais do setor.

A Folha resolveu conferir essa fórmula de sucesso, analisando a quantidade de cafeína (estimulante) e taurina (aminoácido que ajuda na eliminação de toxinas) presente em sete marcas.

Para o teste, feito no Laboratório de Análises de Alimentos da FEA-Unicamp, a reportagem comprou três latas de cada uma das marcas. Como as embalagens têm quantidades diferentes, os conteúdos de cada marca foram homogeneizados, para uniformizar a quantidade de líquido em 500 ml.

O método da análise, chamado cromatografia eletrocinética micelar, usa um reagente para separar cada um dos compostos do produto.

O teste mostrou diferença entre os valores indicados nos rótulos e os reais.
"As amostras apresentaram uma pequena quantidade de cafeína superior à declarada, mas justificada pela necessidade de manter o teor da substância até o final de validade do produto", diz a bioquímica Helena Teixeira Godoy, coordenadora do laboratório da Unicamp.

É admissível uma variação de 20% nos valores declarados no rótulo. Porém, os produtos devem obedecer as quantidades máximas de cafeína e taurina estabelecidas na lei --respectivamente, 35 mg/100 ml e 400 mg/100 ml. Duas marcas, Fusion e Monavie, extrapolaram os limites.

DRINQUES PILHADOS

Mesmo nas doses máximas, a concentração de cafeína de um energético é menor do que a encontrada numa xícara de café expresso. O problema não é a dose, mas a receita: misturar energético e álcool. Apesar de os rótulos advertirem contra esse uso, é isso que os brasileiros vêm fazendo.

Estudo feito pelo departamento de psicobiologia da Unifesp com jovens de São Paulo mostrou que 76% deles tomam energéticos misturados com uísque ou vodca. A pesquisa, de 2004, foi feita com 136 pessoas. Está sendo atualizada, diz o coordenador, Sionaldo Ferreira, que é doutor em psicobiologia.

"Ainda não fechamos os números do novo levantamento, com 1.500 pessoas, mas as conclusões são as mesmas do estudo anterior."

Os objetivos da mistura são melhorar o sabor dos drinques e manter o pique por toda a noite, adiando o sono.

O álcool inibe o sistema nervoso central, diminuindo reflexos e dando torpor, enquanto a cafeína faz o oposto, estimulando o sistema.

"Usar as duas substâncias ao mesmo tempo dá confusão, você passa informações cruzadas ao cérebro", diz a nutricionista Camila Garcia, do Hospital do Coração.

TOXINAS

Mas energético reduz os efeitos da bebedeira? Na pesquisa da Unifesp, apesar de os participantes relatarem essa ação, os testes de coordenação motora, atenção e tempo de reação não mostraram diferença alguma.

"O efeito placebo pode induzir a erro de julgamento, fazendo a pessoa consumir mais álcool do se não estivesse misturado com energético", diz Ferreira.

A cafeína mascara os efeitos do álcool levando a pessoa a consumir mais bebidas alcoólicas por julgar-se em melhores condições do que realmente está. Além da mudança de comportamento, entre os riscos da mistura estão a depressão, a taquicardia e a hipertensão.

A conclusão de que os energéticos tendem a amplificar os efeitos das bebidas alcoólicas e levam uma espécie de “embriaguez desperta”. Assim, correr o risco até ficaram mais propensos ao sexo casual e desprotegido.

Os energéticos também contêm taurina, aminoácido que ajuda na eliminação de toxinas. As bebidas testadas contêm os limites máximos de taurina permitidos pela Anvisa, mas insuficientes para produzir algum efeito.

"Os exames de sangue não mostraram diferença entre os que consumiram bebidas alcoólicas isoladamente e os que misturaram com energéticos", diz Tatyana Dall'Agnol, especialista em nutrição e metabolismo pela Unifesp.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Da ação à progressão

Dedico está postagem a todos meus alunos, amigos, e seguidores do blog. Bom feriado à todos! 




“Quanto maior as expectativas, quanto maior o objetivo, mais esse sentimento se amplifica. Sem esforço, nunca haverá progresso. Assim, na vida, se não temos o progresso, é por que não pagamos um preço. No final, a medalha se sobrepõe à dor! Vale apena! Reflita!”

Prof. Helder Souza
CREF 004482 G/ES


'Novo IMC (Índice de massa corporal)'


FOLHA DE S. PAULO



O 'Novo IMC' compara cintura com altura.

Surge mais uma proposta para o IMC (Índice de massa corporal). A proposta é de pesquisadores britânicos, que apresentam neste sábado (12) em Lyon, na França, uma revisão de estudos mostrando que a proporção entre a cintura e a altura prevê melhor o risco cardíaco e de diabetes do que a velha escala do IMC.

O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado. A conta sugerida pela pesquisa da médica Margaret Ashwell, da Universidade Oxford Brookes, é ainda mais fácil: a circunferência da cintura deve ser, no máximo, a metade da altura. Se uma pessoa tiver 1,60 m de altura, sua cintura deve ter até 80 cm. Mais do que isso é sinal de risco.

GORDURA ABDOMINAL

Medir a cintura para ver risco cardíaco não é uma ideia nova. Mas, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, os padrões usados hoje (102 cm para homens e 88 cm para mulheres como limite máximo) não levam em conta a altura. 

"Claro que uma pessoa de 1,90 m com cintura de 94 cm não tem o mesmo risco de uma com 1,50 m e a mesma circunferência."

O que faltava era a comprovação de que uma cintura medindo 50% da altura é um indicador fiel da maior probabilidade de ter problemas cardíacos e metabólicos.
A revisão de estudos feita pelos britânicos analisou 31 trabalhos, envolvendo um total de 300 mil pessoas.

A pesquisa também levou em conta diferentes etnias para encontrar a proporção máxima da cintura.

Isso é importante porque um dos pontos fracos do IMC é que ele tem significados diferentes para cada etnia. De acordo com Halpern, indianos e japoneses já apresentam risco de diabetes com valores de IMC considerados normais (entre 20 e 25).

O IMC também não discrimina entre massa muscular e gordura na hora da conta. Por isso é que a cintura começou a ganhar importância.

De acordo com o médico da USP, o risco para a saúde é maior quando a pessoa tem mais gordura entre as vísceras. Essa gordura é mais perigosa do que a localizada logo abaixo da pele. A medida da circunferência não diferencia entre as duas.

"Por isso também essa medida pode ser falha. Mas, quanto maior é a circunferência, mais gordura há dentro e fora das vísceras. Com a altura, a precisão aumenta."

Segundo a autora do estudo, a proporção entre altura e cintura, além de servir para pessoas com qualquer ascendência, também vale para crianças -- a
versão infantil do índice de massa corporal tem uma escala que varia de acordo com a idade.

De acordo com Ashwell, a nova medida já está ganhando apoio em países como EUA, Austrália, Japão, Índia, Irã e também no Brasil.

Pesquisadores da City University de Londres estimaram que um não fumante de 30 anos reduz sua expectativa de vida em até 33% se a medida de sua cintura corresponder a 80% de sua altura.

"Manter a circunferência da cintura no ponto certo aumenta a expectativa de vida para todas as pessoas do mundo", disse Ashwell.

Halpern lembra, no entanto, que, como todo estudo epidemiológico, esse também vai se deparar com casos que fogem à regra.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Conversando sobre a Ginástica Laboral

Dra.: Marina Medici*




A ginástica laboral (GL) é um programa de atividades específicas implantado em empresas, que consiste em pausas programadas dentro da atividade de trabalho, ou seja, na maioria das vezes executada durante a jornada do colaborador, podendo ser ministrada antes, durante ou após o trabalho. A GL também é conhecida como ginástica de pausa; ginástica compensatória; ginástica do trabalho; atividade física na empresa e cinesioterapia laboral, sendo esta última denominação, mais usada na Fisioterapia. Neste texto usaremos a expressão GL por ser mais conhecida de todos.

A GL tem diversas finalidades, dentre elas podemos destacar:

·    -   A prevenção de lesões ocupacionais;
·    -    A  conscientização para a adoção de posturas adequadas no postos de trabalho;
·    -    Promover o relaxamento das estruturas mais utilizadas e sobrecarregadas durante a jornada;
·    -    A redução dos acidentes de trabalho por monotonia da atividade;
·    -    A melhora das relações sociais dentro e fora das empresas;
·    -    Melhorar a consciência em relação ao corpo e à mente, incentivando a melhora da qualidade de vida e a busca por hábitos mais saudáveis.

Devemos ressaltar que o programa de GL deve ser pensado e estruturado com base na atividade laboral de cada grupo. Não se pode pensar em aplicar o mesmo programa de exercícios a todas as funções da empresa sem levar em conta os aspectos funcionais e biomecânicos de cada tarefa. Dessa forma, antes de aplicar o programa de GL, é imprescindível a análise do trabalho em questão, levando em conta as principais estruturas osteomioarticulares envolvidas e quais as posturas predominantes daquela função.

As modalidades de GL são classificadas de acordo com o objetivo a que se destinam e o horário em que elas serão aplicadas.

No quadro abaixo se encontram as principais modalidades e suas descrições de forma resumida.

Modalidade
Descrição
GL Preparatória
Realizada antes da jornada de trabalho a fim de preparar os trabalhadores para as atividades laborais diárias. Ênfase nos exercícios de aquecimento muscular.
GL de Compensação
Exercícios físicos realizados durante a jornada interrompendo a monotonia operacional, executando exercícios específicos de compensação aos esforços repetitivos e às posturas adotas no posto de trabalho.
GL Corretiva
Pode ser dada ao final da jornada ou em horário de almoço para um grupo de indivíduos com lesões semelhantes e que necessitam de um trabalho mais individualizado e específico.
GL de Manutenção ou de Conservação
Tem o objetivo de promover a manutenção dos ganhos adquiridos com o programa de GL na empresa, pode ser feita antes da jornada, em horários de almoço ou após a jornada, com duração de 30 a 60 minutos.
GL de Relaxamento
Realizada normalmente após a jornada e tem como objetivo maior o relaxamento das estruturas mais utilizadas, melhorando a oxigenação, o alongamento e reduzindo as tensões para evitar o surgimento de lesões.
GL de Descontração
Normalmente é realizada durante a jornada e tem o papel de interação e socialização dos colaboradores, melhorando o clima humano e as relações no trabalho.


Quem pode planejar e executar a GL nas empresas?

O programa de GL pode ser criado e implementado por fisioterapeutas e educadores físicos nas empresas.

Como vender o produto GL?

Os profissionais que lidam com a saúde do trabalhador nas empresas devem reconhecer que a GL é uma das ferramentas de melhora da qualidade de vida do trabalhador e da saúde financeira da empresa. Quando se fala em saúde financeira, devemos pensar em economia com afastamentos, absenteísmo, atestados constantes, multas e processos trabalhistas, etc. Conhecer as economias que uma empresa pode fazer com a implementação dos programas de qualidade de vida na empresa é o primeiro passo para aprender a convencer e a vender o nosso maior produto: SAÚDE!


(*)Crefito 2 110047-F
Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista
Mestre e Doutoranda em Psicologia Social (UFES)
Professora do curso de Fisioterapia e de Música da UFES



Referências:

BAÚ, L. M. S. Fisioterapia do Trabalho: Ergonomia - Legislação - Reabilitação. 1a ed. Curitiba: Clã do Silva, 2002.

CAÑETE, I. Humanização: desafio da empresa moderna; a ginástica laboral como caminho. 2ª ed. São Paulo: Ícone, 2001.

COSTA, M.G. Ginástica Localizada. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
FERNANDES, A., MARINHO, A., VOIGT, L., LIMA, V. Cinesiologia do
Alongamento. 1a ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

FOX, E. & MATHEWS, D. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000.

JUNIOR, J.R.V. Fisioterapia do Trabalho: Cuidando da Saúde Funcional do Trabalhador. São Paulo: Andreoli, 2008.

LONGEN, W.C. Ginástica laboral na prevenção de ler/dort? Um estudo reflexivo em uma linha de produção. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis, 2003.

MEDICI, M. Fisioterapia para Músicos. Vitória: Oficina de Letras, 2009.

WISNER, A. A Inteligência no Trabalho - Textos selecionados de ergonomia. Fundacentro, 1994.

ZILLI, C. M. Manual de Cinesioterapia/Ginástica Laboral – Uma Tarefa Interdisciplinar com Ação Multiprofissional. 1a ed. São Paulo: Lovise, 2002.

segunda-feira, 26 de março de 2012

A influência da respiração na atividade física


Profª. Ms. Marina Medici (*)


O ato de respirar faz parte da vida de todos e dependemos da respiração para nos mantermos vivos. Se pararmos de respirar em condições naturais, morreremos. Mesmo com tamanha importância, o ato de respirar é involuntário, ou seja, não “controlamos” o processo respiratório. Não contamos quantas vezes inspiramos e expiramos por dia, por semana, por mês... “Apenas” respiramos!

No entanto, na maioria das vezes respiramos mal ou não sabemos como respirar adequadamente. Temos o hábito de respirar superficialmente e muitas vezes rápido demais. Pensando nisso, qual seria a importância da respiração correta para nossa saúde? Por que devemos respirar adequadamente durante a atividade física?

Quando respiramos, captamos os gazes necessários para manter nossas células funcionando, dentre eles, o oxigênio serve de combustível aos nossos tecidos. Portanto, um bom nível de oxigênio, diminui a acidose na circulação sangüínea, evitando doenças como o aumento do colesterol ruim, a trombose, além de melhorar as funções dos glóbulos vermelhos e brancos, células importantes do nosso sangue. A pureza do sangue é o resultado de uma respiração adequada ao exercício, oxigenando o sangue e eliminando os gases nocivos.

Agora preste atenção no que acontece durante a inspiração e a expiração:

•Durante a Inspiração (puxar o ar pelo nariz): Ocorre uma expansão do tórax, em seguida a descida do diafragma, contraindo desta forma a musculatura paravertebral resultando um estímulo no alongamento axial (imagine um fio preso ao centro de sua cabeça puxando-o para cima).

•Durante a Expiração (soltar o ar pelo nariz ou pela boca): Ocorre um alongamento diafragmático, ou seja, a utilização do diafragma favorece a contração abdominal, com os músculos paravertebrais relaxados existe uma maior mobilização da coluna favorecendo alongamentos e libera movimentos da coluna vertebral.

A expiração deve ser realizada com a boca entreaberta, até que o ar saia por completo, ativando a musculatura transversa, do assoalho pélvico e abdominal, para auxiliarem na expiração e na estabilização.

Existe uma dúvida sobre qual a melhor forma de respirar em atividades resistidas, como a musculação. Como instrutora de Pilates, sempre aplico as orientações de respiração feitas durante o Pilates ao treino resistido da musculação. Um treino resistido deve sempre ser pautado na ativação da musculatura abdominal e do assoalho pélvico enquanto se fortalece membros superiores ou inferiores. A contração dos músculos abdominais é importante para garantir a redução de sobrecarga na coluna e a melhora da performance das extremidades. Nestes casos, lembre de contrair o abdome e o assoalho pélvico quando estiver soltando o ar. Nos casos de exercícios específicos para o treino da musculatura abdominal, a contração dos músculos deve acontecer sempre na fase expiratória, onde há um recrutamento maior das fibras musculares que se desejam trabalhar.

Sendo assim expire o ar durante o levantamento de peso e depois inspire lentamente quando estiver baixando ou relaxando. Você perceberá que no início, não é tão simples e fácil prestar atenção na respiração e associá-la ao treino na musculação. No entanto, depois que seu corpo adquire consciência, o mecanismo correto torna-se tranquilo e praticamente involuntário. 

Lembre-se que respirar adequadamente melhora o rendimento físico, a circulação sanguínea e linfática, a ativação da musculatura e consequentemente a otimização dos resultados de seu treino. Respirar bem é um dos caminhos para o bem estar físico e mental.


(*) Universidade Federal do Espírito Santo / Curso de Fisioterapia
Mestre e Doutoranda em Psicologia Social
Instrutora de Pilates



REFERÊNCIAS:


BIENFAIT, M. As bases da fisiologia da terapia manual. Summus: São Paulo, 2000.

CAMARÃO, T. Pilates com bola no Brasil. Alegro: São Paulo, 2005.

LEDERMAN, E. Fundamentos da Terapia Manual. Manole: São Paulo, 2001.

MORAES, J.F.  et al. Respostas Cardiovasculares Agudas ao Treinamento de Força Utilizando Diferentes Padrões de Respiração. SOCERJ; 22(4):219-224, julho/agosto, 2009.

PORTO, M. et al. Impacto do exercício muscular exaustivo sobre indicadores sanguíneos em praticantes de musculação. Revista Bras de Cineantropometria e Desempenho Humano. 10 (03), 230-236, 2008.

UNGARO, A. Pilates body in motion. DK:New York, 2002.

  

sexta-feira, 23 de março de 2012

Dormir pouco faz a pessoa comer mais


 Terra


Se já não bastasse o mau humor e a falta de disposição, uma pesquisa da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, constatou que noites mal dormidas também fazem com que a pessoa coma mais e, consequentemente, abra espaço para sobrepeso e obesidade. Os dados são do jornal Daily Mail.

Os cientistas analisaram 17 adultos jovens saudáveis de ambos os sexos durante oito noites, sendo que metade (grupo controle) dormiu normalmente e, o restante, uma hora e 20 minutos a menos. Todos podiam comer o quanto quisessem. 

"Testamos se a falta de sono alterou os níveis dos hormônios leptina e grelina (associados com apetite), aumentou a quantidade de comida que as pessoas comiam e afetou a energia queimada por meio de atividade física", disse o autor do estudo, Virend Somers.

Os voluntários privados do sono completo consumiram, em média, 549 calorias adicionais por dia. Enquanto isso, a quantidade de energia utilizada para se exercitar não apresentou alterações significativas entre os grupos, sugerindo que os que descansaram menos não queimaram calorias extras para compensar.

"A privação do sono é um problema crescente, com 28% dos adultos relatando ter seis horas ou menos de sono por noite", acrescentou o co-autor, Andrew D. Calvin. A equipe de pesquisadores ressaltou que é fundamental realizar levantamentos maiores sobre o assunto para comprovar os resultados.

Cafeína aumenta raciocínio feminino em situação estressante

 Terra


Às mulheres que vão participar de uma reunião de trabalho importante ou precisam encarar alguma outra situação desafiadora, fica a dica: tomem café para melhorar o raciocínio. Já os homens devem evitar a bebida, porque pode prejudicar a memória e tornar mais lento o processo de tomar decisões. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra.

A equipe de cientista teve a ideia de examinar o que a bebida, mais precisamente a cafeína, faz com o corpo quando ele está sob estresse. Então, recrutou 64 pessoas do sexo masculino e feminino e os dividiu em duplas do mesmo sexo. Todos tiveram realizar uma série de tarefas, incluindo negociações, quebra-cabeças e desafios de memória, finalizando com uma apresentação sobre o que haviam feito no dia.

Segundo os resultados, metade dos pares recebeu café sem cafeína e, a outra, a bebida com uma grande quantidade da substância. O desempenho de homens que saborearam o líquido cafeinado em testes de memória foi "muito prejudicado". Eles também levaram, em média, 20 segundos a mais para completar quebra-cabeças, enquanto as mulheres que consumiram cafeína os finalizaram com mais de um minuto de vantagem, cerca de 100 segundos mais rápido.