Muitos são os mitos de uma estratégia
perfeita para o emagrecimento: "Dietas salvadoras", os
"melhores" treinos, mas estes nunca alcançarão os melhores
resultados, se não estarem em um comum equilíbrio. Pecamos muito naquelas
"dietinhas" e naqueles treinos intensos, ambos para a busca
de "resultados imediatos". Esses costumes errôneos podem retardar
a periodização do seu objetivo.
Não há segredo além de uma boa
reeducação alimentar, aliada à adequada prescrição de execícios físicos, orientados por
seus respectivos profissionais.
O exercício físico é totalmente
dependente das reservas energéticas, assim, uma alimentação adequada, mantida
de forma crônica é fundamental para a manutenção e reposição das nossas
reservas energéticas. Até aí, creio que todos já sabiam, mas o problema é que
mesmo sabendo, “pecamos” neste desenquilíbrio, assim, sempre comemos mais do
que gastamos, ou iremos gastar.
Uma
dieta com menos calorias ingeridas do que gastas é o ideal para perder peso.
Porém, as muito restritivas ou com pouco carboidrato podem promover perda de
massa muscular, comprometer o rendimento, possibilitar surgimento de lesões e o
aumento na produção de radicais livres”, explica a nutricionista Andrea Matarazzo
Carraro, de São Paulo, ao WebRun.
Como
citado anteiormente, nosso organismo sermpre irá buscar o equilíbrio, assim,
uma dieta muito restrita, como no caso das que reduzem muito ao carboidrato,
podem causar um efeito não tão satisfatorio, uma vez que nosso corpo “entende”,
através no nosso sistema nervoso que há ausência de carboidratos, e desacelara
tudo, afim de poupar o que ele puder de energia, resguardando a “indesejadas”
gordurinhas.
Uma
dieta saudável, com alimentação antes, durante e depois da atividade física é
um dos fatores responsáveis pelo emagrecimento, melhora da performance e
recuperação muscular. É preciso estar atento ao que comer e dar preferência a
fontes de carboidrato com baixo índice glicêmico, além de ingerir alimentos de
30 a 60 minutos antes do exercício.
“Assim
o organismo terá uma fonte de energia para suprir a demanda aumentada durante o
treino”, diz a nutricionista.
Ao
longo do dia, a alimentação deve ser feita com regularidade, com refeições
principais, lanches nos intervalos e não esquecer de ingerir água. Treinar com
fome é sinal de falta de nutrientes, o que muitas vezes não se trata de falta
de comida.
Assim,
uma reeducação alimentar na medida certa propicia na perda de gordura sem afetar
o desempenho e ainda auxilia na recuperação adequada após o treinamento.
Agora,
corra! E “bata” um papo interessante com o seu Profissional de Nutrição e de
Educação Física, e não perca mais tempo, traçe as melhores estratégias para o
seu objetivo.
Adaptado de WebRun
Profº Helder Souza
CREF 004482 G/ES
TEIXEIRA, Cauê V. L. S., GUEDES, Dilmar P. Musculação - Perguntas e respostas: as 50 respostas mais frequentes nas academias.- São Paulo: Phorte, 2010
WILMORE, Jack . H.COSTILL, David L. KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed.Sao paulo: Manole, 2010.