A prática dos exercícios de
flexibilidade antes do treinamento resistido (musculação) tem sido de forma
universal indicado como forma de aquecimento, prevenção de lesões, preparando o
atleta fisicamente e mentalmente para o exercício principal do treino. Mas como a ciência não para com suas descobertas, esta idéia de que o alongamento deve ser realizado antes e depois para prevenção lesão está cada vez mais se desatualizando.
Embora seja este um assunto de
muita controvérsia, o alongamento de acordo com alguns estudos tem sido
prejudicial no desempenho de força, sendo capaz de diminuir a habilidade
plástica do músculo se tensionar, por ocorrer o aumento do comprimento muscular.
Estudos atuais realizados com dois grupos, sendo que um deles realizaram alongamentos antes de depois dos exercícios e o outro somente os exercícios, mostraram que não houve diferenças quanto a prevenção de lesão, mas observaram que houve um declínio na capacidade de força do grupo que fez o alongamento, sendo questionado assim a utilidade do alongamento para prevenção de lesões, visto que também pode ser prejudicial no desempenho do exercício.
Estas pesquisas apontam que o alongamento pode alterar o fino equilíbrio das propriedades musculares, e a cinemática articular, cada detalhe de movimentos dos musculos, que juntos combinam com produção de força, ou seja a relação comprimento-tensão do músculo.
Sendo assim, essa diminuição de força está relacionada a questões de mecânica de contração do músculo e a neural, propiciando assim um déficit na força máxima muscular, podendo ocasionar até uma lesão, devido a este decréscimo.
Por tanto, quem já tem o custume de realizar os alongamento pode até continuar mas com menos intensidade, uma vez que pode ser prejudicial ao desempenho.
Estas pesquisas apontam que o alongamento pode alterar o fino equilíbrio das propriedades musculares, e a cinemática articular, cada detalhe de movimentos dos musculos, que juntos combinam com produção de força, ou seja a relação comprimento-tensão do músculo.
Sendo assim, essa diminuição de força está relacionada a questões de mecânica de contração do músculo e a neural, propiciando assim um déficit na força máxima muscular, podendo ocasionar até uma lesão, devido a este decréscimo.
Por tanto, quem já tem o custume de realizar os alongamento pode até continuar mas com menos intensidade, uma vez que pode ser prejudicial ao desempenho.
Importante deixar bem claro, que alongamentos são importantes sim, propiciam uma valência física importantíssima, a flexibilidade, que deve ser treinada, sendo que suas atividades devem ser realizados de forma separa dos outros treino apenas.
Aquecimento
Já o aquecimento seria o ideal
para uma pré atividade, este proporciona um aumento gradual tanto da frequência cardíaca com da
respiração, preparando a pessoa para o funcionamento, eficiente e seguro do
coração, dos vasos sanguíneos, dos pulmões, e dos músculos durante os
exercícios. Sendo capaz até de reduzir dores as dores sentidas nos músculos e
articulações durante os primeiros estágios do programa de treino.
Sugestões/Recomedações
Sendo assim, ao começar uma
atividade de força resistida, de acordo com os estudos sugere-se que aqueçam
uns 7’-10’ minutos com um trote,
corridinha leve, logo após, mas ainda antes da atividade de cada grupamento
realize 1-2 séries com aproximadamente 50% da carga que irá usar no exercício
prescrito, com aproximadamente 15-20 repetições, e assim logo após comece a
atividade proposta.
Quanto aos alongamentos, treine ao menos 2-3x na semana, como treino normal do seu programa, fazendo 10-30 repetições por grupamento muscular.
Quanto aos alongamentos, treine ao menos 2-3x na semana, como treino normal do seu programa, fazendo 10-30 repetições por grupamento muscular.
E no término do programa de treino, seria prejudicial alongar?
Não, o alongamento é válido para
o período de volta à calma, relaxamento da atividade. Use o alogamento para a obtenção do aumento da flexibilidade em dias separados.No mais, oriento sempre a discutirem
com o seu professor de Educação Física, preservando sempre a boa orientação
capaz do mesmo.
Profº. Helder Souza
Cref 4482 G/ES
Referências
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AQUINO, F.C., et al. Stretching versus strength training in lengthened position in subjects with tight hamstring muscles: A randomized controlled trial. Manual Therapy: v 15, pág. 26–31, 2010.
AQUINO, F.C., et al. Stretching versus strength training in lengthened position in subjects with tight hamstring muscles: A randomized controlled trial. Manual Therapy: v 15, pág. 26–31, 2010.
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